sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Lidando com a Decepção

Perdoar não é uma tarefa das mais fáceis para o ser humano. No entanto é mais difícil ainda perdoar a alguém que amamos, que nos entregamos, uma pessoa em quem confiamos e nos traiu. Toda decepção machuca, mas o desapontamento causado por um amigo, um irmão, um amor, nos machuca muito.

O coração decepcionado pode atirar-nos num estado de decepção e rancor, passando a abrigar feridas profundas e lembranças amargas, tornando-se difícil para nós confiarmos de novo em alguém.

Gostaríamos de evitar os desapontamentos, mas não há como ser feliz sem confiar, e não há como confiar sem correr o risco da desilusão. Amar é abrir-se, é tornar-se acessível, é oferecer-se ao encontro, é ficar vulnerável, é arriscar-se.

As pessoas que foram mais felizes, as que deixaram marcas mais positivas na história da raça humana, foram as que mais amaram a muitos com muita intensidade. Foram, também, as que experimentaram o sofrimento e o desapontamento.

No momento em que Jesus Cristo mais precisou de seus amigos, eles o abandonaram. Depois de tudo o que fizera por eles, tudo o que lhes ensinara, tudo o que passaram juntos, eles o deixaram.

O Senhor não pode contar com a solidariedade dos discípulos nos momentos mais difíceis de toda a sua vida. Enquanto o Mestre orava e agonizava no Getsêmani, eles dormiam (Lc. 22.39-46).

Enquanto ele era preso e agredido pelos soldados, eles fugiam (Mc. 14.43-52).

Enquanto as autoridades o inquiriam, eles o negavam (Jo 18.13-27).

Que decepção!

Que triste retribuição ao carinho e à confiança do Senhor!

Que recompensa negativa para a sua disposição de morrer no lugar deles na cruz!

Não obstante, Jesus foi capaz de transformar aquela provação em vitória. Superou aquele desapontamento sem permitir que isso destruísse seu relacionamento com os amigos.

Jesus não desanimou porque ele não esperava o reconhecimento por parte dos homens. Esperava-o de Deus. E o Pai não decepciona nunca.

Devemos estar cientes de que o desapontamento é uma das possibilidades em nossos relacionamentos humanos, já que estamos lidando com pessoas, que, como nós, são falhas e limitadas.

Quantas vezes não decepcionamos o Senhor?

Quantas vezes não desapontamos nós mesmos?

Assim também podemos desapontar os outros, ou com eles decepcionarmo-nos. Mas se vivemos, trabalhamos, amamos e ajudamos, esperando apenas o reconhecimento de Deus, então a vida se enche de um novo significado. “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo.” (Cl. 3.23,24).

Jesus enfrentou a decepção com ânimo e confiança porque contemplava o Pai. Se os nossos olhos estiverem firmados em Deus e neles brotarem lágrimas provenientes do abandono, da ingratidão ou da desilusão. O Senhor as enxugará. Ele é o único do qual podemos esperar o reconhecimento e o galardão. O único que nunca decepciona. “O que encobre a transgressão busca a amizade, mas o que renova a questão, separa os maiores amigos” (Pv. 17.9).

A amargura pode criar raízes profundas. Amizades podem ser perdidas. O orgulho cobra um preço alto pela sua manutenção: a nossa infelicidade. “Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.” (Hb. 12.15).

“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, põe sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier Ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe” (Lc. 17.3,4).

Deus, que é rico em perdoar, exorta-nos a que perdoemos também.

Podemos enfrentar a decepção com os que amamos, sempre tão dolorosa e temida. É só encará-la com ânimo e confiança, seguir em frente, apesar das dificuldades.

É só Ter disposição de perdoar, tomar a iniciativa, reconquistando ou ganhando o irmão.

Não podemos evitar a decepção com os que amamos. Mas podemos transformá-la numa experiência positiva para com Deus, para com o próximo e para conosco.

Podemos torná-la numa oportunidade de crescimento e enriquecimento pessoal que nos deixará ainda mais habilitados para as vitórias que nos tem reservado o Senhor.

Desespero e Súplica

Certa vez, um homem perdeu o emprego, a fortuna, a esposa e a casa. Em um primeiro momento alguém poderá dizer assim: "Então esse homem perdeu tudo". Porém, ele permaneceu firme na fé. Fé, foi a única coisa que lhe restou.
Um dia, cansado de procurar algo para fazer e ganhar algum dinheiro para comprar o que comer, ele parou para observar alguns homens trabalhando numa igreja enorme. Ficou alí sentado vendo os operários naquela empreita. Em seu silêncio tristonho, ele por um momento, elevou uma oração a Deus e fez o seguinte questionamento:
“Porque será que eu estou passando por tamanha provação? Será que o fui abandonado por ti, Senhor?”
Ele se levantou e já ia retomando sua caminhada quando percebeu um dos trabalhadores com uma pequena marreta e uma talhadeira cinzelando uma pedra triangular.
“O que você vai fazer com essa pedra?” perguntou ao homem. “O senhor esta vendo aquela abertura lá em cima perto da torre mais alta da igreja?”, disse o trabalhador. “Estou modelando esta peça aqui embaixo para que ela seja encaixada lá em cima”.
Lágrimas brotaram nos olhos desse meu amigo enquanto ele seguia seu caminho. Parecia que Deus havia falado por meio da boca daquele trabalhador para explicar a provação que ele atravessava.
“Eu o estou modelando aqui embaixo para que você seja encaixado lá em cima”
MORAL DA HISTÓRIA
Não desespereis com as barreiras, com as amarguras, com o sofrimento. Dias melhores estão sendo preparados para aqueles que não perderam o mais poderoso elo com Deus: a FÉ... Pense nisso..
Salmos 10: 17
Tu, Senhor, ouves a súplica dos necessitados; tu os reanimas e atendes ao seu clamor.

Você tem conversado com Deus?

Orar é conversar com Deus. Não é um ritual, nem são frases do livro de petições deste ou daquele grupo religioso.
Quando oramos, mantemos um profundo relacionamento com o Senhor, sabemos que podemos clamar por um socorro em momentos difíceis e na hora da tentação, Ele sempre virá em nosso socorro.
Quando oramos tratamos diretamente com Deus e secundariamente com as pessoas, o alvo da oração é o ouvido do Senhor; a oração que influencia as pessoas passa primeiramente pelos ouvidos de Deus. E é Ele quem age.
Não é a oração que move as pessoas, mas o Deus a quem oramos, a oração move o braço que mobiliza o mundo e traz libertação.
O inimigo de nossas almas sabe que a oração é muito importante, foi dito que o diabo treme, quando contempla o menor dos santos de joelho; eis a razão de satanás nos manter ocupados, para que não oremos.
A combinação de oração e Palavra forma uma resistência contra os ataques do diabo, é aqui que ficamos inabaláveis no Senhor; A oração ajuda a desenvolver imunidade contra o mal.
O apóstolo Pedro nos exorta a sermos sóbrios, dedicados à oração (1 Pe. 4.7); Paulo diz que devemos orar em todo o tempo (1 Ts. 5.17); Judas diz: ”Edifiquem-se na santíssima fé que possuem, orando no Espírito Santo” (Jd. 20).
Quando um boxeador abre a guarda e deixa uma brecha em sua devesa, o adversário atinge-o com um nocaute. Quando os cristãos abrem a guarda da oração, tornam-se alvos dos ataques do inimigo. É isso que a Bíblia nos adverte sobre as setas inflamadas do malígno (Ef. 6.16).
Nossa força espiritual vem através da oração; quando oramos e pedimos a ajuda de Deus, ou suplicamos em favor de alguém, tudo o que precisamos é nos lembrar do que Jesus disse: “Portanto eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já receberam, e assim lhes sucederá” (Mc. 11.24).
Somente termos força e capacitação espiritual para resistir ao diabo se nossa oração for clara e específica. Jesus, antes de escolher seus primeiros discípulos, orou a noite toda (Lc. 6.12,13) Diante de satanás, Jesus o resistiu mediante o uso da Palavra de Deus (Mt. 4), Ele disse aos seus discípulos: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação” (Mt. 26.41).
Jesus “subiu sozinho a um monte, para orar” (Mt. 14.23); no auge do seu ministério, nos momentos de crise, “Jesus retirava-se para lugares solitários, e orava” (Lc. 5.16).
Jesus sempre mostrava aos discípulos a importância da disciplina na oração (Mc. 6.46; Lc. 9.28). Antes de subir à cruz, ele orou para submeter sua vontade à do Pai (Mt. 26.39).
A oração é o mais potente antibiótico na luta contra as pragas demoníacas, por meio dela e do estudo da Escritura, Deus se comunica conosco e mostra-nos sua perfeita e agradável vontade. Quando não sabemos orar como convém, o Espírito Santo “intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm. 8.26).
A oração é a corda que aciona o alarme nos ouvidos de Deus, alguns a movem devagar, porque oram de modo fraco; outros dão ocasionalmente um puxão na corda.
Quando oramos, o inimigo recua; quando intercedemos, comunicamo-nos com Deus, o Criador que nos ama e responde as nossas orações.
A renovação que muita gente experimenta é o resultado da oração do povo de Deus; este avivamento não se restringe a uma denominação ou segmento evangélico, é um despertamento que ocorre mundialmente no corpo de Cristo. O povo ora, adora e ganha o mundo para Cristo neste tempo do fim.