sexta-feira, 30 de março de 2012


shalomAdoração

Deus é amor!


Vamos falar sobre a ação do Espírito na nossa vida cristã; de uma maneira particular, enfatizando a experiência da efusão ou batismo no Espírito Santo.

Essa efusão não é uma coisa que acontece uma vez na vida e pronto; ela é apenas o início de uma obra que o Espírito Santo deseja fazer continuamente em toda a nossa vida. O que significa efusão? É algo que transborda. E batismo? É mergulhar. Mergulhar no Espírito é uma tarefa para a vida inteira, que começa com essa experiência vivida no Seminário de Vida no Espírito Santo... É uma tarefa diária, cotidiana. Essa presença, essa força do Espírito deve ser reavivado a cada dia. Esse amor divino, presente na nossa vida, está desejoso, anseia por se liberar dentro de nós, quer agir plenamente em nós, transformando, revolucionando a nossa vida! E para que possamos entender isso, e vivê-lo melhor, e, a partir de hoje todos os dias de nossa vida, é importante pegarmos o fio condutor do Seminário.
Amor de Deus
No primeiro dia do Seminário, descobrimos que Deus é amor! Ouvimos que o nosso Deus não é um carrasco, não condena, não está longe de nós... Mas, Ele não só ama, Ele é Amor! E esse amor é concreto, é real. Descobrimos que Deus ama a todos... Mais, Ele ama a cada um de nós. Deus ama você; Ele te conhece, sabe o teu nome, os olhos dele estão sobre você, não para te condenar, mas para te amar.

No Seminário, vimos também que há algo que impede o amor de Deus de ser pleno na nossa vida; impede-nos de usufruir esse amor de Deus: o pecado.


O pecado é uma “não” a Deus, à sua vontade amorosa e salvífica, e “sim” à nossa vontade egoísta, às nossas impurezas, a tudo aquilo que não é vontade de Deus na nossa vida. O não querer andar nos caminhos de Deus, mas resistir nos nossos próprios caminhos. E o salário do pecado é a morte. Quando vivemos no pecado, tendemos à morte; morte da alma, do espírito, do corpo, e, Deus nos livre, a morte eterna. O pecado não faz ninguém feliz. Ele engana. E o demônio, que é o pai da mentira, faz falsas promessas de felicidade, mas só leva ao desespero, ao desânimo, à indiferença e à morte.


No entanto, Deus, mesmo ouvindo o “não” que o homem lhe disse – mesmo vendo o mundo criado pelo homem a partir do “não” dado a Ele, mundo de injustiça, de morte, de guerra, de pobreza, de miséria, de infelicidade, de aborto, de divórcio e tantos males –, não deixou de amar o homem. Pelo contrário, “Deus amou tanto o homem que enviou-lhe, deu-lhe o seu próprio Filho, Jesus Cristo”, não para nos condenar, mas para nos tirar dessa lama do pecado, para trazer-nos a vida verdadeira. Jesus mesmo diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Jesus é a fonte da vida, o caminho para a vida, a verdade que pode mudar toda a nossa vida.


Ele tomou sobre si os nossos pecados, aquilo que nos afastava de Deus. E, pela morte na cruz, pagou os nossos pecados. Pela ressurreição, Ele venceu o pecado e a morte e abriu as portas do céu.
Vida eterna
Quando recebemos Jesus como Senhor e Salvador, Ele nos dá seu Espírito e este começa a nos dar uma vida nova, eterna, que durará para sempre. O Espírito Santo é o Senhor da vida e dá a vida eterna. O Pai, o Filho e o Espírito Santo estavam lá no seio da Trindade e a vida eterna, que é o amor divino, jorrava entre eles, estava lá na comunhão entre eles. Então o Pai olhou o mundo e viu o pecado, o “não” pronunciado pelo homem. E disse: “Quem enviarei?” E Jesus disse: “Envia-me, ó Pai!”. Aconteceu que o Pai enviou, pelo poder do Espírito Santo, o seu Filho Jesus. E o que aconteceu? Maria, a serva do Senhor toda pura, casta, concebida sem pecado, recebe a visita do anjo e o anúncio de que será a mãe do Salvador. E o Filho de Deus veio para o ventre de Maria e fez-se homem, pelo poder do Espírito. E o Espírito foi fazendo Jesus viver a vida humana, em todas as suas dimensões, o trabalho, a família, os relacionamentos. Que grande graça! Isso significa que o Espírito Santo de Deus pode penetrar em todas as áreas da nossa vida e santificá-las.

Num determinado momento, Jesus vai começar a sua vida pública. O Evangelho de São Lucas (3,24) diz que Jesus vai procurar João Batista, aquele que veio para preparar os seus caminhos, o seu precursor, que ministrava o batismo de arrependimento. Quando João vê Jesus, toma um susto e diz: “Você vem a mim? Você é muito maior do que eu! Eu é que tenho de ir até você”. Mas Jesus diz que é necessário que se cumpra toda a Escritura e, quando Jesus entra na água, e se põe em oração, o céu se abre e o Espírito Santo vem como uma pomba e repousa sobre Ele e o Pai diz: “Este é o meu Filho amado, em quem ponho toda a minha afeição. Escutai-o”. Dizem os Padres da Igreja que o Espírito Santo veio sobre a cabeça do corpo místico, que é Cristo, para que depois se derramasse sobre todo o corpo, que somos nós. E Jesus recebeu a tríplice unção que todo cristão recebe no seu batismo: sacerdotal, profética e real.
Unção sacerdotal, profética e real
Jesus é, ao mesmo tempo, o sacerdote, a vítima e o altar da Nova Aliança. O Espírito foi levando Jesus pela oração, dando-lhe mais e mais intimidade com o Pai, para que Ele se unisse, sempre mais, na sua humanidade também, à vontade do Pai. O Espírito Santo foi levando Jesus para o mistério da cruz, onde nos salvaria definitivamente, venceria o pecado, a morte, derrotaria todo o mal.

Pela oração, constante na vida de Jesus, o Espírito Santo foi-lhe dando mais e mais intimidade com o Pai. Isso acontece também conosco; quando nos abrimos ao Espírito que recebemos no batismo, Ele nos leva à amizade com Deus, à intimidade com o Pai. Pela experiência do batismo no Espírito Santo – a como naquela passagem em que Moisés entra na fenda da rocha para ver as costas de Deus, depois que Ele passa –, Deus passará por ti. E tu não temerás mais a vontade de Deus para tua vida, mas a amarás, porque saberás que essa vontade é a felicidade, é salvação, é fonte de vida, por mais desafiadora que possa parecer. Lembre-se de que foi pela cruz que Jesus ressuscitou glorioso e derramou sobre nós o seu Espírito.


Pela unção real, o Espírito nos incorpora ao corpo místico de Cristo, dá-nos autoridade porque somos filhos de Rei. Quando Jesus foi ungido, saiu com nova autoridade. Seu poder e dons começaram a manifestar-se. Vemo-lo entrando nas sinagogas e curando enfermos. Ele começou a libertar os oprimidos do demônio, a curar os que tinham enfermidades no corpo e no espírito, como Zaqueu – que era ladrão e ao encontrar-se com Jesus decide mudar de vida, devolver o que roubara –, como Madalena – que era prostituta e pelo poder da Palavra de Jesus, e através dos seus carismas, é liberta.


Por meio dessa efusão, recebemos o Espírito dentro de nós, com Ele os seus dons, os seus carismas.


Ele nos dá esses carismas para vencermos o mal. O mundo é um desafio, não é à toa que diz que o demônio é o príncipe deste mundo. E não precisa ir longe para ver isso, basta abrir a televisão para vermos que o pecado reina, o adultério – nós até torcemos para que ele aconteça nas novelas –, a impureza, o egoísmo, a injustiça, a miséria... E nós achamos tudo tão natural. Deus quer transformar este mundo e por isso dá-nos autoridade e nos enche dos seus carismas, do seu poder, para libertar os corações cativos, para fazer cair as escamas dos olhos dos cegos, para que descubram a verdadeira vida.


É o próprio Jesus quem diz que só há dois caminhos. O estreito, que leva à salvação; e o largo, que leva à perdição. E é o Espírito Santo quem nos convence do nosso pecado, da ambigüidade da nossa vida e nos faz decidir por Deus, faz com que Cristo reine sobre a concupiscência do nosso pecado e sobre a tentação do demônio que tantas vezes procura nos empurrar para o pecado.
Dons e carismas
O Espírito vem com os dons infusos, para a nossa santificação: Sabedoria – faz ver as coisas com o olhar de Deus; Entendimento – entender as coisas de Deus e não ter confusão a este respeito; Conselho – saber distinguir a vontade de Deus da minha própria e da vontade do mundo; Fortaleza – ser forte em Deus, centrar-se nele; Ciência – contemplar os mistérios de Deus e ser transformados por Ele; Piedade – o dom da oração, aquela amizade íntima com Deus; Temor de Deus – respeito e amor a Deus e abominação ao pecado.

O Espírito nos dá também os dons efusos ou carismas; dons para o serviço dos irmãos e da Igreja, e assim também para crescermos na fé. São Paulo nos fala deles na primeira carta aos Coríntios (12,1-11). A Palavra de Sabedoria é uma inspiração que vem do Espírito Santo, através da qual Ele nos dá a direção para caminhar; é uma inspiração, não vem da carne, nem do sangue, nem do raciocínio, mas de Deus. A Palavra de Ciência não é uma “oração encomendada”, o Espírito inspira e mostra aquilo que Ele está fazendo e deseja fazer por meio de você, dentro do grupo de oração. A Palavra de Profecia é aquela inspiração na qual Deus nos fala em primeira pessoa. O dom da Fé nos faz ir muito além daquilo que os nossos olhos estão vendo, faz-nos agir com autoridade. O dom de Cura existe porque Jesus curou, cura e sempre continuará curando física e espiritualmente. O dom de operar Milagres é aquilo que a natureza não explica, mas que só Deus pode fazer. Quanto ao dom das Línguas, é uma coisa simples, é uma oração de amor; quando você ama uma pessoa, em geral, usa um apelido carinhoso, chama o nome dela no diminutivo... porque o amor não se expressa em palavras, ele começa a inventar palavras novas; com as Línguas é assim... o amor que vamos experimentando por Deus é tão forte que as palavras humanas já não o contêm, então, “o Espírito Santo vem em nosso auxílio e começa a rezar em nós de uma forma nova, colocando palavras novas, gemidos inefáveis”, nos diz São Paulo. E vários outros dons.
O perfume de Deus
Jesus ressuscitado sobe ao céu e lá, no seio da Trindade, Ele está tão cheio do amor divino, que, dizem os Padres da Igreja, como um vaso, Ele quebra e derrama o Espírito Santo, o perfume de Deus sobre todos nós e o principal efeito disso é o cumprimento da profecia de Ezequiel: “Tirarei o seu coração de pedra e te darei um coração novo, uma vida nova”. Tirarei esse coração duro, vendido ao pecado, doído, que resiste a Deus e aos seus mandamentos e colocarei dentro de ti um coração novo, e nesse coração, eu mesmo, pelo meu Espírito, o Dedo de Deus, gravarei as minhas leis... a vida da graça, a vida do Espírito brotará dentro de ti, um homem, uma mulher nova novo nascerá.

Essa experiência nós já recebemos no Batismo. Mas, às vezes, nem nos damos conta desse tão grande presente. É preciso abri-lo, essa graça infinita pode mudar toda a nossa vida! Se você quiser, hoje, uma vida nova, no Espírito, na graça de Deus surgirá dentro de ti. As dificuldades, os desafios não desaparecerão como num passe de mágica, mas você será um homem novo. Sua família será a mesma, mas você não será o mesmo; o mundo continuará o mesmo, mas você não, você estará ungido para, como um homem novo, testemunhar a vida nova, inscrita na sua carne, no seu olhar, nas suas palavras, nas suas atitudes. Inscrita na sua vida uma vida nova, que testemunha para o mundo que Jesus Cristo está vivo, que o nosso Deus é um Deus de amor.

Quando você foi batizado, o Espírito Santo começou a habitar em você, mas isso não basta, é apenas o começo. Deus quer muito mais. Ele quer que você seja cheio, encharcado do Espírito Santo para que os frutos do Espírito possam brotar na sua vida, os frutos de paz, caridade, longanimidade, generosidade. E que você transborde, comunique na sua casa, no seu trabalho, ao seu redor, onde quer que esteja, o Espírito Santo.

Se a gente vai para a chuva com um copinho de café, ele fica cheio; se vai com um caneco bem grande, ele fica cheio; se vai com uma bacia, ela fica cheia; se vai com um caminhão, ele fica cheio. Portanto, na medida da sua abertura, Deus realizará. Peça a Deus a disposição, o querer, o desejar, a sede de Deus na sua maior medida. Que pela intercessão de Maria, que esteve com os apóstolos em Pentecostes, nos abramos.


Consciência, misericórdia e julgamento
- Faz algum tempo que tenho “matutado” sobre a consciência e sobre o velho e utilíssimo “exame de consciência”. A bem da verdade, ainda não consigo me satisfazer com a expressão mais moderna: “revisão de vida”. Para mim, revisão de vida remete mais a atos exteriores, a pecados que fazemos, enquanto o exame de consciência diz mais respeito àquilo que temos enraizado em nós e é a fonte de todo pecado. Como Davi canta no salmo 50 “minha mãe me concebeu na culpa, à minha frente está sempre o meu pecado”.

Quando medito sobre o sentido da palavra “consciência” do ponto de vista da antropologia teológica, que ensina ser a consciência aquela área na qual o homem e Deus compartilham a ciência, isto é, o conhecimento da vontade de Deus, aí é que resisto mais à substituição do velho “exame de consciência” pela “revisão de vida”. Não que este termo seja inadequado, pois a Igreja o utiliza largamente, mas porque penso que examinar a própria consciência é encontrar-se com o Deus Vivo e partilhar com Ele a vivência de sua Vontade na nossa vida. Tudo o que não corresponder a esta vontade deve ser banido, desenraizado do meu ser, independentemente de já ter sido expresso como pecado em pensamentos, palavras, atos ou omissões.
Cabe aos formadores - dos pais e professores ao formador comunitário e pessoal – o papel imprescindível de formar a consciência dos seus filhos e formandos. Isso é: ensinar-lhes a moral da Igreja, ajudá-los a distinguir entre o que é bem e o que é mal aos olhos de Deus e a levar sua vontade ao pleno cumprimento em uma profunda coerência entre sua vida interior e exterior. Quando a consciência não é bem formada, as pessoas sequer “enxergam” o que é pecado e raiz de pecado em sua vida.
Há, porém, o lado positivo da consciência, frequentemente esquecido: é aí, neste “lugar de encontro com Deus” que podemos conhecer sem subterfúgios a sua Vontade. Daí é que brota a misteriosa graça que nos faz dizer “sim” aos desejos de santidade de Deus a nosso respeito. É aí que encontramos a motivação mais íntima e a mais forte convicção para mudarmos de vida.
O “exame de consciência” deveria, assim, ser, para todos nós, fonte de grande alegria. Entretanto, comumente, fugimos dele. A causa mais plausível parece ser o medo. Medo de “ter que mudar”, medo de “ver como sou ruim”, medo de ser julgado e condenado.
O medo de “ter que mudar” não tem fundamento. Deus respeita tão profundamente nossa liberdade que, segundo Santo Agostinho, “deixou-nos livres até para ofendê-lo, embora tenha negado a Si mesmo a liberdade de não nos perdoar”. O mero fato de fazermos o exame de consciência fará brotar em nós a força do Espírito não só para mudar, como para desejar mudar. Sendo nossa consciência um lugar em comum entre Deus e nós, a visita em oração constante e honesta a este “lugar” nos encaminhará necessariamente para a verdade e a santidade.
O medo de “ver como sou ruim” está ligado ao medo de ser julgado e condenado. Sobre isso, ouvi certa vez do Moysés uma exortação que mudaria inteiramente minha forma de examinar minha consciência e me preparar para a confissão. Dizia ele em uma pregação: “Ao perscrutar sua consciência você o está fazendo juntamente com o Deus de Misericórdia, conduzido pelo Espírito Santo. Você estará diante da Misericórdia, que acolhe, perdoa, e que já pagou o preço do seu pecado. Você não estará diante de um juiz, mas de um Pai misericordioso que entregou seu Filho único por amor a você. Você estará diante do Filho que amou você a ponto de entregar-se. Não se coloque diante de você mesmo como juiz, pois não é você que irá julgar a si mesmo. Ao fazer isso, você acabará por encontrar justificativa para seus pecados com medo de sua própria condenação. Não se coloque diante de um homem, pois o sacerdote não irá julgá-lo, mas ministrar o perdão e a misericórdia de Deus. Com humildade, verdade e sem justificativas, coloque-se diante do Amor Misericordioso de Deus que através do sacramento da Reconciliação o perdoará inteiramente e recomeçará com você um novo caminho de amizade”. Quem teria medo diante deste Deus que não julga segundo a justiça, mas segundo a Misericórdia?
Ao longo da nossa vida espiritual, compreendemos que acolhemos tão mais perfeita e profundamente o perdão de Deus quanto mais perfeita e profunda forem em nós a humildade e a confiança. O Espírito Santo as infunde em nós e nos leva a, juntamente com Jesus, perscrutar nossa consciência e nos deixarmos perdoar sem medo e sem justificativas, com a simplicidade de uma criança que, conduzida pela Mãe, joga-se sem medo nos braços abertos do Pai.
Estamos Salvos?

Para nós que temos fé na vida eterna, resta sempre a grande interrogação: será que eu vou me salvar? É evidente que para o nosso bom Pai Criador existe a vontade de nos salvar, em todos os âmbitos. Essa vontade se estende para a saúde, para o sentido de nossa vida, para as nossas relações sociais, para a nossa profissão. Mas a salvação por excelência é a salvação eterna, pela qual Deus quer que estejamos para sempre com Ele. Na carta a Timóteo São Paulo afirma: “Deus quer que todos os homens se salvem” (1 Tim 2,4). Portanto, só a nossa persistência no mal pode nos afastar da salvação derradeira. Para continuar a conversa, queremos afastar, para bem longe, aquela idéia da predestinação. Essa é uma idéia idiota (desculpem a força da expressão), pela qual alguém poderia achar que é inútil trabalhar pela salvação eterna, pois Deus já sabe de antemão se vamos nos perder ou salvar. Nada nos caberia fazer. Isso seria uma paralisação geral de nossos ideais. Mas como gostaríamos de saber de antemão, se vamos alcançar a salvação, vou dar três critérios que nos fortalecem na caminhada. Pois a Escritura diz: “Porque na esperança fomos salvos” (Rom 8, 24). Já somos salvos, mas na esperança. Ei-los:
1 – Quem se deixa dirigir pelo Espírito Santo e vive seus dons, já pode ter certeza de que a salvação acontecerá. As pessoas pacíficas, as que trabalham pela unidade de todos, as que rezam, as que fazem a caridade, podem aplicar a si: “Todos os que se deixam dirigir pelo Espírito, são filhos de Deus”  (Rom 8, 14). Se são filhos, então já estão na casa do Pai.
2 – Quem segue os mandamentos, quem procura se purificar do mal, ou luta contra o pecado, quem obedece aos ensinamentos de Jesus, carrega em si o sinal de que será salvo. “Se obedecerdes aos meus mandamentos, permanecereis no meu amor” (Jo 15, 10). Aquele que é amado por Jesus, jamais se perderá. Mas é preciso mostrar serviço.
3 – Quem ama a Missa, gosta da Eucaristia dominical, e recebe a Comunhão com fé, garantidamente tem o penhor da salvação. Carrega em sua alma o selo, o sinal da escolha divina. “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna” (Jo 6, 54). Ó certeza confortadora!